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Bullying: converse com seu filho sobre essa situação

Bullying: converse com seu filho sobre essa situação

A escola não consegue combater o bullying sozinha. Aliás, vale considerar que esta é uma palavra de origem inglesa que designa atos de agressão e intimidação repetitivos contra um indivíduo que não é aceito por um grupo, geralmente na escola. As agressões em geral são verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. Dessa forma, pequenas atitudes dentro de casa, aplicadas ao cotidiano da criança podem evitar que elas naturalizem essa violência. É de grande importância que os adultos no entorno da criança comecem a identificar os sintomas para que ela não se torne um agressor no futuro.

Identificar onde essa atitude começa não é tarefa fácil, inegavelmente o bullying é um ciclo complexo que envolve o contexto social e familiar do praticante, ressoa no ambiente escolar e no convívio cotidiano, podendo causar danos, tanto psicológicos como físicos às crianças e adolescentes.

É na infância que o indivíduo forma suas referências de respeito, tolerância e caráter, visto que começa a perceber o outro, a ser empático. É necessário ter um canal aberto para o diálogo, que trate dos problemas e aflições, principalmente dos assuntos considerados delicados e difíceis como sexualidade, drogas, paixões, por exemplo.

Faça um trabalho coordenado entre a comunidade escolar – coordenadores, professores, funcionários, estudantes – e a família. Só dessa forma poderemos combatê-lo. Assim, podemos começar a enfrentar esse problema.

Bullying na escola.

1 – Não é necessário provar sua força sobre o outro – ela está acima disso

Forte é aquele que protege as pessoas indefesas, aquele que respeita as diferenças. Ou seja, a força está em aceitar as características dos outros, podendo ser amigo delas.

2 – Apelidar alguém não é legal; apelidos nem sempre são bacanas

Podemos chamar uma pessoa pelo apelido só quando permitido por ela, afinal cada um tem um nome. Apelidos nem sempre são agradáveis, principalmente os que ferem as pessoas em sua peculiaridades, que, aliás, todos têm!

3 – Bullying é inaceitável, pois todos nós somos diferentes, temos defeitos e qualidades

Ser diferente não quer dizer que seja algo ruim. Aprenda a identificar e apreciar as qualidades das pessoas. Imagine que chatice seria se todos fossem iguais, sem tirar nem pôr?! Apreciar que somos únicos nos torna melhores e podemos aproveitar nossas diferenças para fazermos coisas juntos.

4 – Aprender a elogiar as pessoas

Melhore o seu dia, assim como o dia das pessoas ao seu redor. Se você notou algo legal que alguém fez, elogie. Você fará esta pessoa feliz e ela passará a te ver com outros olhos e muito mais carinho.

5 – Ainda sobre apelidos, não ria dos apelidos dos seus colegas

Esse tipo de atitude só encoraja ainda mais o agressor, e você acaba mostrando que está ficando do lado dele.

6 – Trate bem as pessoas, seja amigo daquele colega excluído da turma

Em primeiro lugar, coloque-se no lugar do outro. É muito chato não ter com quem conversar e se sentir o “patinho feio” da turma. Quem sabe, conversando, vocês descobrem algum interesse em comum?

7 – Se receber um apelido indesejado, não retribua na mesma moeda

Conte para o seu professor ou professora, ou para um adulto de sua convivência, o que aconteceu. Eles irão poder te ajudar a lidar com essa situação.

8 – Os professores são nossos apoiadores

Converse com os seus professores, você poderá encontrar nele uma pessoa para contar durante toda a sua vida. Respeite-o e será respeitado.

9 – Você não precisa ser outra pessoa para ser aceito por um grupo

As pessoas que realmente te amam são aquelas que gostam de você como você é. Seja assim quem você é que isso será um sucesso.

10 – Como você quer ser lembrado na sua escola?

Será muito melhor ser lembrado por ser um aluno legal do que ser o encrenqueiro da turma. Ser admirado por ser gentil, educado e atencioso com as pessoas lhe trará muitas amizades. Há certas atitudes que mostram maturidade e sensibilidade, apreciadas por várias pessoas.

Sozinha, a escola não consegue combater a prática do bullying. Em casa, principalmente, pequenas atitudes e o constante diálogo podem evitar que as crianças se acostumem com a violência, seja ela física ou verbal. Viva a vida de maneira leve e respeitosa. Vale sempre a pena!

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