Autismo – Conheça as seis animações sobre o tema para assistir com as crianças

Vamos falar sobre autismo, acolher as diferenças e compreender a diversidade em toda a sua essência. Pode ser difícil para as crianças assimilarem e entender as diferenças entre as pessoas. Dessa forma, é melhor abordarmos o assunto aos poucos, e nada melhor do que aprender se divertindo.

Separamos aqui seis animações que tratam do tema autismo, para que você possa assistir sentado na frente da TV com os pequenos.

Falar de autismo é por o dedo em preconceitos e estigmas, que nem sempre condizem com a realidade. É um assunto pra lá de delicado e que a princípio as pessoas tem certa dificuldade em entender.

A Organização Mundial da Saúde cunhou o termo TEA – Transtorno do Espectro Autista. Sociabilidade, aprendizagem, atenção e humor: onde não há um padrão neurológico “normal” a ser seguido, mas sim variações múltiplas de padrão.

Devemos nos ater a esta condição com um olhar mais amplo e sensível, livre de julgamentos e conceitos pré-formatados. E para mostrar esta condição, com um olhar livre de preconceitos é que indicamos seis animações que abrangem o tema. Bom para você assistir junto de seu filho e quem sabe, enxergar que as diferenças existem e que tudo pode seguir de uma maneira mais fluida para o universo.

Seguem as dicas, espero que gostem:

1 – Float

“Float” (Flutuando), 2019, é um curta metragem da Pixar. Retrata a história da relação de um pai e seu filho, que diferente das outras crianças, flutua.

O pai tenta proteger seu filho de julgamentos e frustrações, escondendo sua condição, percebendo ao final toda a magia da diversidade. A história é inspirada na experiência pessoal do diretor filipino Bobby Rubio com seu filho Alex, diagnosticado dentro do espectro autista.

Tem 6 minutos de duração, e pode deixar o lencinho de papel do lado.

2 – Auts

Auts é uma série de animação com 26 episódios, veiculada pela TVE (Bahia). Para a produção da animação, o produtor Renato Barreto se inspirou na sua experiência com o seu filho autista, Arthur (6 anos), que dubla Auts, o protagonista da série.

Os outros personagens – o cachorro, e os amigos Ana (7 anos), e Davi (8 anos) – são narrados, respectivamente, pelo próprio diretor, por Fernanda, mãe de Arthur, e pelo irmão. Juntos, eles aprendem a se comunicar, apesar de suas diferenças, e lidar com as situações do cotidiano, ajudando outras famílias a se reconhecerem nesta história. 

3 – Loop

Loop é um projeto da SparkShots, em que a Pixar convida artistas a compartilharem histórias pessoais, que abordem a diversidade.

A animação conta a história de uma garota de 13 anos, Renee, que não se comunica verbalmente, porém se torna amiga de Marcus, um garoto extremamente tagarela. Os dois dividem uma aventura de atravessar um lago em uma canoa, se comunicando entre si de uma forma mais sensorial.

4. – Coisas Fantásticas Acontecem

“Amazing Things Happen” (Coisas Fantásticas Acontecem), é um curta ganhador de vários prêmios de cinema e animação. Trata sobre o autismo e neurodiversidade. Mostra o ponto de vista de pessoas com autismo, ajudando a entender o TEA (Transtorno do Espectro do Autista) de uma maneira divertida.

Criada por Alex Amelines, a animação foi lançada em abril de 2017 e distribuída gratuitamente, em um período de conscientização mundial sobre o autismo.

5 – Pablo

Pablo é uma animação produzida pela BBC de Londres, onde todos os personagens são autistas. No Brasil, a série foi exibida pela Net Geo Kids e também está disponível na Netflix, em episódios de 11 minutos. Cada um deles trata de uma situação desafiadora do cotidiano de Pablo. Em uma mistura de live action e animações, sua história tem intervenção dos seus próprios desenhos, que ganham vida e ajudam a lidar com cada momento de ansiedade. Tanto no original, quanto em sua versão brasileira, o desenho é dublado por pessoas que estão no espectro autista. 

6 – Vila Sésamo

Vila Sésamo é conhecida do público brasileiro. Nesta história, retrata a interação de uma menina autista, Júlia de 4 anos, com os personagens Elmo e Abby.

O trabalho contou com a ajuda de pais, mães, médicos e associações dedicadas ao TEA para ampliar a compreensão e diminuir o estigma sobre o transtorno.