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Crianças e a internet

Internet, um bem ou um mal para a juventude?

A internet vem sendo utilizada cada vez mais por crianças e adolescentes, esse fato é uma crescente, ainda mais em tempos de pandemia. Mesmo sem grandes dados estatísticos, já sabemos que os usuários nesta faixa de idade são os responsáveis pela maioria dos acessos à rede. Isto é algo preocupante.

A rede vem sendo utilizada das mais variadas formas, como pesquisas, estudos, videoconferências, assuntos comerciais diversos, além de diminuir a distância entre amigos e familiares. Inegavelmente, quando aplicada nestas condições não há o que dizer além de afirmar que a internet é um bem.

Porém a coisa muda de figura quando os usuários são crianças, com pouca ou nenhuma experiência de vida, geralmente com pouco critério para julgar os limites do que é certo ou errado. Dessa forma, fica difícil saber fugir da lábia de pessoas e situações inescrupulosas.

A internet pode contribuir com o processo educacional?

Nossos pequenos precisam de cuidado, acompanhamento e orientação. Devemos especular sobre a origem e a qualidade da informação e, ainda, com quem estes jovens têm contato na internet, com quem eles se estão relacionando. Seria a fonte uma fonte segura? Seria esta capaz de prover informações confiáveis para contribuir com o processo educacional? Os relacionamentos estabelecidos com aquelas pessoas são confiáveis?

Tais preocupações demonstram a necessidade de análise mais criteriosa.

Crianças e adolescentes precisam de acompanhamento e orientação para se guiarem no enfrentamento da própria realidade, já que por princípio essas relações são quase sempre conflituosas em relação ao mundo que as rodeiam.

Uma ferramenta empregada para o bem ou para o mal?

O uso da internet sem o acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis – pode ser um mal. De fato pode promover prejuízos no desenvolvimento psicológico, comportamental, social e educacional dos jovens.

Estabeleça um diálogo aberto e franco com eles, colocando-se mais próximos do seu mundo, a fim de ganhar confiança e gerar bons limites e disciplina. Sem dúvida essa é uma questão em que pais, responsáveis e educadores devem pensar, para saberem se estão sendo mais presentes e participativos. Deve-se explicar e orientar sobre as diversas questões da vida real e – agora também – virtual.

Cuidados com a internet
Cuidados com a internet

A internet é feita por pessoas que se comunicam

Hoje temos todo o tipo de conteúdo na internet. São milhões de pessoas publicando os mais variados tipos assuntos. De receita de bolo, autoajuda, a assuntos mais obscuros, alguns até moralmente questionáveis e outros reprováveis em qualquer situação, como atitudes que fomentam o ódio racial, de gênero ou que ofendem princípios religiosos e de liberdades individuais e do bem coletivo, como também as notícias falsas que criam saberes absolutamente questionáveis e que têm como origem a negação da ciência e do respeito entre as pessoas.

Assim como na vida real, há uma convergência de interesses e necessidades entre as pessoas. Que podem ou não praticar ações de violência moral e física.

Sendo assim, é necessário haver mais contato por parte da família e observar qualquer tipo de desvio comportamental desse jovem. Observe se há algo fora do seu padrão usual. Abra a porta ao diálogo franco e honesto, ficando sempre atento ao tipo de conteúdo consumido pelos jovens na rede.

A diferença entre o remédio e o veneno é a sua dosagem

Tais preocupações não teriam razão de existir se não houvesse notícias de casos de ofensa às crianças e adolescentes. Mas, o que mais se vê e se ouve são os impactos negativos pelo mau uso da internet. Capaz de deturpar mentes e viciar em comportamentos que geram prejuízos à própria pessoa, quando incapazes esses agentes de discernirem sobre o valor das ações e dos conteúdos visualizados.

A Internet representa um bem, um avanço tecnológico que ajuda e facilita a vida de milhares de pessoas. Mas também pode ser um mal, quando não usada com bom senso, causando problemas para jovens e adultos.

Há um ditado popular que diz que a dose é a distância que separa o remédio do veneno. Esta analogia também é cabível para a internet, especialmente em relação às crianças e aos adolescentes. Deve-se dosar o uso da internet, sendo acompanhada por pais ou responsáveis.

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